Lutar para salvaguardar a integridade, ou desertificar para garantir o lucro?
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Crer em quê e para quê, diante da criação ameaçada?
Esta breve reflexão quer aprofundar sobre o sentido da “Quinta Marca da Missão” da Comunhão Anglicana em relação ao processo de desertificação que é um dos sintomas do aquecimento global provocado por um modelo de exploração do meio ambiente que coloca o lucro como valor supremo. No entanto, há correntes de pensamento político e teológico que negam que isto esteja acontecendo, ou não se importam, seja porque acham as outras pessoas que denunciam este processo de alarmistas, ou porque esperam que no futuro Deus gere uma realidade perfeita que independe do que façamos com a criação.
A Quinta Marca da Missão é onde desaguam todas as outras
A Quinta Marca da Missão desafia pessoas batizadas a: “lutar para salvaguardar a integridade da Criação, sustentar e renovar a vida da terra”. O fato de ser a última das cinco marcas, dentro de um entendimento eco-bio-teológico, indica que todas as outras correm para ela, assim como a nascente corre para o córrego, este para o arroio, este para o rio e o rio para mar. Howard Snyder em um artigo intitulado “Salvação significa criação curada: criação, cruz, reino e missão” (Salvation Means Creation Healed: Creation, Cross, Kingdom and Mission), afirma:
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De tal forma Deus amou o Mundo
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A Junta Nacional de Educação Teológica – JUNET mais uma vez oferece para nossa reflexão e aprofundamento teológico a tradução para a língua portuguesa de texto produzido pela Comissão Permanente Inter - Anglicana para Unidade, Fé e Ordem - IASCUFO, no caso os Documentos #3 e #4.
O trabalho da IASCUFO tem sido recebido na Comunhão Anglicana como produto de uma ação coletiva que vem para clarear caminhos da identidade, missão, eclesiologia e produção teológica na Comunhão Anglicana.
É importante relembrar que estas reflexões não são inéditas, mas construídas a partir dos outros documentos já oferecidos pela Comissão,
#1. Rumo a uma Sinfonia de Instrumentos e
#2. Comunhão de Ministérios e Missão.
Desejo que possamos mergulhar ainda mais profundo na reflexão dos temas da Soberania de Deus e Nossa Salvação, abordadas no documento #3 e Uma Antropologia Teológica Anglicana, no documento #4. E que toda essa reflexão coadune para nós com nossos compromissos face a desigualdade que está posta em nossa realidade brasileira no contexto de nossa América Latina e Caribe.
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Bispo Mauricio Andrade
Presidente da JUNET
Apóstolo Bartolomeu
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Algumas pessoas da Bíblia simplesmente não têm nome. Uma delas é Bartolomeu!
Seu “nome” na verdade quer dizer “Filho de Tolomai”, que deveria ser alguém muito conhecido na época mas que não sabemos mais quem era. Este mesmo “nome” é dado a outra personagem, “Bartimeu”, o “Filho de Timeu”, e diversas vezes é aplicada a Jesus: Filho de David (Bardavid), Filho de José (Baryoussef), Filho de Maria (Barmiriam)... ou seja, não é um nome, mas uma referência de conhecimento.
Talvez Bartolomeu tivesse um nome muito comum, como João e José o são hoje em dia, e por isto fosse mais conhecido por ser filho de Tolomai, este sim um nome muito pouco usual.
No século XIV, um teólogo e bispo siríaco na região do atual Iraque, Abdisho Bar-Berika (isto mesmo, “filho de Berika”) o identificou como sendo Natanael. Esta identificação foi proposta porque o Evangelho de João, ao narrar o encontro de Jesus com Natanael conta que este (Natanael) passou a segui-lo, mas Natanael não aparece nas listas dos Doze. Como todos os demais desta lista são identificáveis, Abdisho deduziu que tal identificação fosse possível.
Segundo antiguíssima tradição, Bartolomeu-Natanael levou o Evangelho até a região onde se formou e expandiu a igreja siríaca, importantíssima Tradição Católica com grande influência sobre a Igreja das ilhas britânicas entre os anos 300 e 600, tendo sido martirizado na região do Cáucaso ainda no século I, isto é, antes do ano 100, tendo sido ou crucificado ou esfolado vivo ou ambos.
Nossa Senhora de Walsingham
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15 de agosto é o dia, no calendário litúrgico romano, de Nossa Senhora da Glória. Esta devoção dá conta da percepção ou crença romana de que a Virgem Maria foi “Assunta em Corpo e Alma ao Paraíso”, e é identificada ou identificável com a mulher coroada de estrelas de Apocalipse 12, cuja estética é transferida para as esculturas ou imagens ou ícones da Virgem Maria com vestes que refletem aquela imagem de Apocalipse.
A vertente reformada de Teologia sobre Maria, presente na IEAB e em outras igrejas da Comunhão Anglicana e que encontra por exemplo em Heirich Bullinger, João Calvino e Martinho Lutero interessantes contribuições sobre a percepção de quem é Maria na História da Salvação, é essencialmente encarnacional.
Isto significa que toda a admiração, reverência ou mesmo devoção que se tem por Maria segundo a lógica da Reforma (e nossa Igreja é Reformada) deriva do fato de Maria ser a mãe de Jesus (Theotokos).
Por isto e portanto, não é usual (embora não seja proibido) a utilização ou exibição de Maria isolada, mas sempre com o Menino Jesus no colo, como a imagem que hoje trazemos, de Nossa Senhora (Our Lady) de ******** (colocar aqui a devoção de escolha).
O que queremos dizer com isto não é que Maria não seja importante ou que não resida no Paraíso eterno, mas que o Paraíso eterno, que é Jesus, encontrou nela sua morada, razão pela qual ela é Theotokos, a “portadora” (tokos) de Deus (Theo).
O Chamado Francisclariano na Ordem Terceira
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Somos irmãs e irmãos no caminho do Evangelho de Cristo, seguindo o exemplo de Clara e Francisco de Assis. Assumimos o desafio de acolher o chamado francisclariano, testemunhando nossa fé na Ordem Terceira de um movimento plural que transcende os espaços de tempo e lugar. Francisco, nosso pai seráfico, decidiu viver o Evangelho e o Senhor lhe deu muitos irmãos e não o separou de Clara que também, por graça de Deus, recebeu irmãs decididas a viver a radicalidade da pobreza evangélica. Mas, pelas circunstancias do tempo e do lugar social e eclesial onde se encontravam, os jovens Clara e Francisco tiveram que formar dois grupos, duas diferentes ordens, para viver em fraternidades de vida comunitária.
Por mais que Francisco tivesse a firme convicção de ter o mundo como convento, as limitações eclesiais não permitiram que a diversidade do mundo fizesse parte plenamente do seu movimento de vida evangélica. Mas, não cessava de aparecer pessoas com o desejo de seguir seu exemplo na vida quotidiana. Por isso, nosso pai seráfico acolheu o terceiro ramo de sua família. E assim nasceu a Ordem Terceira como uma forma de vida secular de penitencia, reunindo mulheres e homens com o propósito de praticar o Evangelho de Cristo desde suas casas, no seu trabalho e na vida diária com seus afazeres.
Inácio de Loyola, sacerdote e reformador.
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Em 31 de julho relembramos a vida de Inácio de Loyola, um peregrino que soube trilhar os caminhos mais internos de seu coração, descobrindo que Deus transforma todas as coisas e, através de seus exercícios espirituais, convocou a Igreja a uma nova forma de amar e servir a Deus e às pessoas.
No ano de 1521, há exatamente 500 anos, em Pamplona, na Espanha, o soldado Iñigo de Loyola era vencido na última batalha de sua carreira militar e iniciava Vida Nova em Cristo. Uma bala de canhão fez com que a vida do cavaleiro mudasse de rumo, como ele mesmo, em Roma, narrou em sua autobiografia. A bala de canhão comprometeu-lhe a carreira militar, mas abriu-lhe o coração para consagrar-se inteiramente a serviço do Rei Eterno, e assim, mudar a História da Igreja.
Depois de ser gravemente ferido na batalha de Pamplona, o jovem soldado foi levado para a casa de sua cunhada. No castelo dos Loyola, esteve à beira da morte e, mesmo preso ao leito, ainda alimentava desejos de vanglória e combate. Em sua difícil convalescença, como era muito apaixonado por livros sobre romances de cavalaria, Iñigo pedia-os frequentemente. Mas, sua cunhada, fervorosa religiosa, tinha apenas livros sobre a vida de Cristo e das vidas de santos.
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